quinta-feira, 9 de julho de 2020

Vila Gaivota Capítulo I



O silêncio da madrugada que finda quebra-se com a algazarra dos pássaros marinhos que bailam sobre as águas calmas da manhã. Os primeiros raios de sol e a brisa do mar espantam a névoa branda que recobre a pequena vila Gaivota. Um recanto perdido no tempo, onde a maioria de seus habitantes são pescadores artesanais. Vivem exclusivamente da pesca e artesanatos. As mulheres, além de seus afazeres domésticos, dedicam-se a confecção de colchas, toalhas e trilhos em rendas. Trabalhos artesanais que enchem os olhos dos muitos turistas que, no verão, quebram a rotina dessa gente simples e hospitaleira.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Capítulo II

Manhã de sexta feira e Dona Cotinha está na cozinha preparando o café. Ela se surpreende ao ver Pedrinho de pé e pronto para a escola.
- Já acordado meu filho? Não é a toa que está chovendo. - Brincou sua mãe.
- Preciso chegar cedo hoje mãe. Respondeu Pedrinho pegando uma rosquinha de polvilho recém saída do forno. Vai ter palestra de primeiros socorros na escola e os bombeiros lá da capital vão dar aula pra gente.
- Mesmo? Isso é muito bom. Aproveita bastante então meu filho. Tenho certeza que vai ser muito interessante. Senta aí que o café está quase pronto. Pedrinho sentou-se e ficou pensativo. Não apenas na aula, mas em Denise, o anjo que não saia de sua cabeça. Ele não via a hora de chegar logo na escola, mas os quitutes de sua mãe eram irresistíveis.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Capítulo III

Pedrinho chegou em casa cantarolando alegremente. Sua mãe sorridente, o olhou limitando-se apenas em mandá-lo lavar-se para jantar
Lá fora enquanto se refrescava na bica, ele respirava profundamente. Podia-se sentir o cheirinho delicioso da comida de sua mãe. Comida simples, mas bem temperada.
Graças aos dotes culinários de Dona Cotinha, a mesa estava sempre farta. Pouca coisa se comprava no mercado. Felizmente para Pedrinho, seu pai estava fora no caseio do pescado. Assim ele podia usufruir de uma liberdade, digamos, um pouco mais elástica. Não havia uma cobrança tão efetiva quanto a seus atrasos.